O sal e as doenças do coração

Depois do tabaco e da gordura, o foco vira-se para o sal

 Salvando dinheiro e vidas

 
Em um trabalho científico publicado em meados do mês de janeiro de 2010, no The New England Journal of Medicine, pesquisadores da Universidade da Califórnia, São Francisco (UCSF); da Universidade de Stanford e da Universidade de Columbia do colégio de médicos e de cirurgiões calcularam que se todos os norte-americanos reduzissem a quantidade de sal (sódio) consumida pela metade de uma colher de chá por dia, ou seja, três gramas, os Estados Unidos deixariam de gastar 24 bilhões de dólares em saúde.
 
A equipe de pesquisadores, liderada pelo Dr. Kirsten Bibbins-Domingo, epidemiologista e bioestatístico da UCSF, concluiu que mesmo uma redução modesta – um grama por dia, alcançado gradualmente até o ano de 2019 – “teria um custo-benefício melhor do que o uso de medicação para diminuir a pressão sanguínea em todas as pessoas com hipertensão”.
 
E não é só o dinheiro que seria salvo. Os pesquisadores calcularam que a redução do consumo de sal para três gramas ao dia haveria uma diminuição dos novos casos de doenças coronárias, de AVC, de ataques do coração.
 
Portanto consumidores de sal chequem a quantidade de sódio presente em cada alimento, e escolha os produtos com as menores porções de sódio. Quando for comer fora, peça que o sal não seja adicionado no seu pedido, você pose sempre adicionar o sal na sua mesa. Se você cortar o sal gradualmente, o seu paladar vai se acostumar sem grandes problemas.

Tradução revisada de: After Smoking and Fats, Focus Turns to Salt <http;//www.nytimes.com>

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