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Definição
Uma célula tronco é uma célula genérica que pode fazer um número infinito de cópias exatas de si mesma. Uma célula tronco tem a capacidade de produzir células especificas para diversos tecidos do corpo, como músculo cardíaco e tecido cerebral. Células tronco podem ser salvas e usadas posteriormente para produzir celular especificas quando necessário. Existem dois tipos básicos de células tronco:
Existem muitas áreas da medicina onde pesquisas de células tronco podem fazer um impacto significativo. Várias doenças e ferimentos, por exemplo, levam a destruição das células ou tecidos de um paciente, que precisam ser substituídos com um transplante de tecidos ou de órgãos. Células tronco podem gerar tecidos novos nestes casos, e até curar doenças para as quais hoje não existem terapias adequadas. Doenças nas quais podemos ver avanços revolucionários incluem Alzheimer, Parkinson, diabete, lesão da medula espinal, doenças cardíacas, derrames, artrite, câncer e queimaduras. Células tronco também podem ser usadas para nos dar uma compreensão melhor sobre como a genética funciona nos estágios iniciais do desenvolvimento celular. Isto pode ajudar cientistas a entender porque algumas células se desenvolvem de forma anormal e causam problemas médicos como defeitos congênitos e câncer. Ao entender a base genética do desenvolvimento celular, cientistas podem aprender a prevenir algumas dessas doenças. Finalmente, células tronco podem ser úteis no desenvolvimento e teste de drogas. Como células tronco podem ser usadas para criar quantidades ilimitadas de tecidos específicos, como tecido cardíaco, elas podem ser utilizadas para testar como novas drogas agem sob estes tecidos específicos antes de testá-las em animais e humanos. Drogas poderiam ser testadas para efeitos e reações adversas com mais rapidez. Controvérsias sobre o uso de células tronco Em agosto de 2001, o Presidente George W Bush aprovou fundos limitados do governo federal para a pesquisa de células tronco. Ao mesmo tempo que a pesquisa de células tronco tem o potencial de nos providenciar grandes avanços médicos, incluindo curas para muitas doenças, ela é controversa. A controversa das células tronco é baseada na crença de seus oponentes de que um óvulo fertilizado é fundamentalmente um ser humano, com direitos e interesses que devem ser protegidos. Aqueles que se opõem a pesquisas de células tronco não querem que fetos e óvulos fertilizados sejam usados para propósitos de pesquisa. Porem, um time de cientistas, desenvolveu uma técnica que obteve sucesso na geração de células tronco de ratos sem destruir o embrião. Esta técnica ainda não foi testada em um embrião humano. Vários outros cientistas estão tentando criar células tronco adultas e embrionicas que serão mais universalmente aceitas. Apoiadores das pesquisas de células tronco, argumentam que os óvulos fertilizados são doados com o consentimento de cada casal, e seriam descartados se não fossem aproveitados desta forma. Portanto, aqueles óvulos não teriam o potencial de se tornarem seres humanos. Óvulos fertilizados ainda não estão sendo criados especificamente para pesquisas de células tronco. Como todas as questões éticas e morais, a controvérsia em volta das células tronco deve continuar por algum tempo. O governo americano publicou um novo guia para o uso de células tronco em 2009. Este novo guia cobre questões como o consentimento informado de doadores e a questão de ganhos financeiros. O Instituto Nacional de Saúde Americano mantém um registro de células tronco, incluindo células embriônicas humanas, que podem receber financiamento do governo. Retirado e atualizado do MDconsult |
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