Vacinação contra o vírus da gripe H1N1

O Brasil vem se preparando para enfrentar a nova onda de pandemia da gripe Influenza H1N1. O Ministério da Saúde adquiriu a vacina e criou uma estratégia, seguindo recomendações das sociedades médicas e científicas internacionais, para manter o sistema de saúde em funcionamento e reduzir ao máximo o número de casos entre a população. Assim foi determinado que os grupos sociais mais vulneráveis à gripe seriam vacinados. São eles:

• Trabalhadores de serviços de saúde.
• População indígena.
• Gestantes.
• População com morbidade.
 
 
Mas o Brasil foi além das medidas recomendadas e ampliou a vacinação para uma grande parcela de população saudável. Levando em conta um cruzamento de dados, o Ministério da Saúde determinou mais três públicos:

• Crianças saudáveis maiores de seis meses e menores de dois anos
• Adultos saudáveis de 20 a 29 anos.
• Adultos saudáveis de 30 a 39 anos.

Caso ocorra alteração na situação epidemiológica no país e disponibilidade de vacina, outros grupos ainda poderão ser incluídos na campanha de vacinação. O mais importante, no entanto, é que todos os brasileiros façam a sua parte para conter a Influenza H1N1. Seja com vacinação, seja incorporando hábitos de higiene como manter as mãos limpas, usar lenço ao tossir ou espirrar e não compartilhar objetos de uso pessoal. Mais prevenção e proteção para você.
 

Calendário de 2010

 
Se você faz parte do grupo a ser vacinado, fique atento ao calendário e procure um posto de vacinação na data da convocação. Não esqueça de levar a sua caderneta de vacinação.


Faça a sua parte contra a Influenza H1N1.

 
 
De acordo com o calendário, os seguintes portadores de doenças crônicas serão vacinados contra a Influenza H1N1:

• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes em diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
 

Medicamentos

 
A partir de indicação médica, o tratamento da Influenza H1N1 deve ser feito com o antiviral Oseltamivir. Todas as pessoas com síndrome gripal que apresentam fator de risco para as complicações de Influenza, requerem – obrigatoriamente – avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico assistente, para indicação ou não de tratamento com Oseltamivir, além da adoção de todas as demais medidas terapêuticas. O Ministério da Saúde não recomenda o uso do medicamento para toda a população porque o uso inadequado do produto pode levar à resistência do vírus ao medicamento.

A partir deste ano, o Oseltamivir poderá ser obtido na Rede Pública de Saúde apenas com retenção de receita e a prescrição médica terá validade de cinco dias. O objetivo é evitar a automedicação, a venda indiscriminada e a corrida às farmácias, caso o fabricante tenha produção suficiente para abastecer os estabelecimentos comerciais. O Oseltamivir será distribuído gratuitamente em postos e hospitais definidos pelas Secretarias Estaduais de Saúde e nas 560 unidades do programa Farmácia Popular. O antiviral também estará disponível em alguns pontos da rede conveniada do programa Aqui Tem Farmácia Popular, a preços subsidiados pelo governo federal, conforme disponibilidade do fornecedor.

O estoque nacional de antivirais para o tratamento da gripe pandêmica é de 21,9 milhões de tratamentos. Esse estoque inclui 6,2 milhões de tratamentos em estado bruto, armazenados em tonéis que restaram do estoque estratégico adquirido em 2006 para preparação para uma eventual pandemia de gripe aviária. Também compõem esse estoque de 21,9 milhões outros 11,5 milhões de tratamentos prontos para consumo e outros 4 milhões em matéria-prima estocada em tonéis, comprados para 2010. O Ministério adquiriu também 200 mil tratamentos de Zanamivir – medicamento que será usado apenas em eventuais casos de resistência ao Oseltamivir.
 

Sintomas e prevenção

 
 
 
Se você estiver com febre, acima de 38 graus, tosse e dificuldade respiratória, procure o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima. Para os viajantes que se destinam a outros países, seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais durante a permanência nesses lugares.


Se você está com gripe ou resfriado
 


• Não se medique sem orientação. Procure o médico e siga as orientações dele.

• Ao tossir ou espirrar, cubra sempre a boca e o nariz com um lenço descartável. Após o uso o jogue no lixo imediatamente.

• Lave as mãos frequentemente com água e sabonete ou use álcool gel para
limpeza, especialmente, depois de tossir ou espirrar.

• Evite ambientes fechados e com aglomerações de pessoas.

• Não compartilhe: alimentos, copos, toalhas e outros objetos de uso pessoal.

• Evite apertos de mãos, abraços e beijos.

• Mantenha os ambientes arejados.
 

Se você não está com gripe ou resfriado

 

• Evite contato direto com secreções respiratórias de pessoas gripadas.

• Evite tocar nos olhos, nariz e boca, pois estes são os locais por onde os vírus
entram no organismo.

• Lave as mãos frequentemente com água e sabonete ou use álcool gel para
limpeza das mãos.

• Mantenha os ambientes arejados.
 
Fonte: Ministério da Saúde do Brasil. http://www.vacinacaoinfluenza.com.br
 

 



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